terça-feira, 3 de abril de 2012

ADÍOS ESTEBAN


Pode ser que amanhã eu não esteja mais aqui, como pode ser que eu esbarre com você nesses asfaltos vazios, onde andam centenas de pessoas com diferentes tipos de gostos e sentimentos. Mas querer te limitar em um texto onde as palavras se perdem só porque estão sendo dirigidas a você é tolice, nada pode te limitar. Você é uma libélula, que nem sempre aparece em minha janela para eu poder admirá-la. É como o amor, que nem sempre aparece em minha vida para eu senti-lo. Você não é qualquer pessoa, você é aquela pessoa que me entende, que me descreve, que me faz sentir compreendida quando estou sozinha, cansada, limitada, ou até mesmo abatida. Seja lá o que for, seja pra quem for… Você faz com que eu me veja em você, e me faz ver que o seu coração bate conforme o meu, a cada segundo. E essas lembranças que são distribuídas em minha mente são de momentos que eu ainda não vivi contigo, mas eu não me importo, porque de um jeito ou de outro, elas sempre me fazem bem.